Com o fechamento dos bares e restaurantes para evitar aglomerações, pedir comida por aplicativo se tornou uma saída para muitos brasileiros que antes da pandemia não tinham esse hábito.

Segundo um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil, 55% dos internautas realizaram pedidos por delivery nos últimos 12 meses. Houve um crescimento de 80% – a taxa de consumidores online em 2019 era de 30%.

De acordo com a pesquisa, a nota média atribuída pelos consumidores para a segurança nas compras online é 8,0 (de 1 a 10), sendo que 99% declaram que tomam algum tipo de cuidado.

Entre os fatores que aumentam a sensação de segurança são: o baixo índice de reclamação nos sites ou Redes Sociais (39%), sites/aplicativos apresentam boas notas quanto a reputação (38%) e fazer uma compra em um site/aplicativo conhecido (36%).

“Houve um trabalho forte dos bancos e das lojas virtuais em educar o consumidor. Ele está mais acostumado a procurar indícios de problemas antes da compra”, afirma Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABcomm).

Pedidos errados

Para Salvador, houve uma evolução nos sistemas de processamento de pedido. “(Ocorreu) um amadurecimento dos restaurantes em atender o aumento na demanda de delivery, e isso criou mais processos. Uma curva de aprendizagem que foi aumentado para resolver o problema. (O pedido errado) é um coisa ruim para todo mundo”.

Medidas sanitárias

As lojas virtuais também desenvolveram iniciativas para mostrar que os produtos eram higienizados e que os colaboradores das operações usavam os protocolos de higiene.  “Houve também uma questão de educar os entregadores para usarem máscara e luva para mostrar para o consumidor. Teve um trabalho e ele continua”, acrescenta o presidente da ABComm.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/